Interessados devem elencar, em ordem de importância, as cinco áreas prioritárias
para a construção do plano. Contribuições podem ser enviadas até o próximo dia 14.

Uma nova consulta pública foi aberta para receber sugestões para o Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT) em construção no governo federal. A consulta, aberta até 14 de maio, servirá para a elaboração de uma frase que sintetize a aspiração do Brasil com base nos principais assuntos levantados durante as discussões sobre o plano. Em ordem de importância, os interessados deverão elencar as cinco principais diretrizes entre: cadeia produtiva; competitividade; desafios locais; inclusão social; e sociedade conectada e empoderada. Para participar da consulta, é preciso fazer um cadastro.
As sugestões serão recebidas pelo consórcio que está desenvolvendo o estudo para o Plano Nacional de IoT, solicitado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O grupo é formado pela consultoria McKinsey Global Institute, o escritório Pereira Neto Macedo Advogados e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).
O estudo foi estruturado em três fases: levantamento do mercado de Internet das Coisas no mundo; definição dos setores prioritários da economia brasileira para receber investimentos necessários para o desenvolvimento de IoT; e formulação de ações voltadas para acelerar a implantação do mercado de IoT no país.
O que é
Internet das Coisas é a rede de todos os objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, via internet. Isso permite o monitoramento e o gerenciamento desses dispositivos via software para aumentar a eficiência de sistemas e processos, habilitar novos serviços e melhorar a qualidade de vida das pessoas. As aplicações são diversas e incluem desde o monitoramento de saúde, a automação industrial e o uso de dispositivos pessoais conectados.
Estima-se que já existam mais de 15 bilhões de dispositivos conectados em todo o mundo, incluindo smartphones e computadores. A previsão é que, em 2025, esse número possa atingir 35 bilhões de dispositivos.
MCTIC

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