Pesquisa aponta ainda que consumidores estão cada vez mais adotando recursos de
inteligência artificial, como assistentes de voz

São Paulo, 12 de janeiro de 2017 – Após apresentar baixos índices de crescimento nos últimos três anos, novo estudo global da Accenture (NYSE: ACN) aponta que as vendas de smartphones devem retomar taxas mais significativas em 2017, motivadas por melhor segurança, novas funções, desempenho aprimorado e programas de atualização de dispositivos.
A pesquisa realizada no fim de 2016, com 26 mil consumidores em 26 países, – e cujos resultados estão resumidos no relatório Dinâmica – Consumidores Digitais – revela que a demanda do consumidor por tipos específicos de dispositivos conectados, como smartwatches e monitores fitness, permanecerá lenta este ano devido aos preços elevados e às preocupações persistentes sobre a segurança e a privacidade dos seus dados pessoais. O estudo também mostra que os consumidores estão cada vez mais adotando recursos de inteligência artificial, como assistentes de voz.
Ressurgimento do mercado de smartphones
Mais da metade (54%) dos consumidores entrevistados dizem que pretendem comprar um smartphone este ano, contra 48% da pesquisa anterior. Os chineses são os principais responsáveis por esta retomada: 74% dizem ter intenção de adquirir um aparelho em 2017, comparados a 61%, do ano anterior. O número de entrevistados na Índia e nos Estados Unidos também aumentou em dois dígitos: para 79% na Índia (eram 68%) e para 52% nos Estados Unidos (eram 38%).
Entre todos os consumidores entrevistados, o principal direcionador da intenção de compra é a capacidade de acessar os mais modernos e inovadores recursos e funções, citada por 51% dos entrevistados na pesquisa deste ano, em comparação a apenas 41% no estudo anterior. Outra razão pela qual os consumidores estão optando por adquirir novos smartphones é o desempenho insuficiente dos dispositivos que possuem, motivo citado por 45% dos clientes em 2016 – contra 33% em 2015.
“Características melhoradas e a queda dos preços são as principais razões pelas quais os consumidores ao redor do mundo estão sinalizando o desejo de comprar novos smartphones”, diz David Sovie, líder global de Eletronics e High-Tech da Accenture. “A crescente aceitação de serviços alimentados pela inteligência artificial, tais como assistentes de voz, também está colaborando com esta retomada do mercado. Este ano será o período no qual a inteligência artificial será uma tendência dominante em dispositivos de consumo”.
Forte interesse nos dispositivos e serviços potencializados pela inteligência artificial
Pela primeira vez, a pesquisa anual sondou os consumidores sobre suas intenções de comprar assistentes habilitados para voz, como o Amazon Echo e o Google Home. Alavancados por inteligência artificial, os produtos reconhecem os comandos de voz do ser humano, como “Acenda a luz” e “Toque a música” e responde a perguntas como “Que horas são? ” e “Qual é a temperatura lá fora?”, enquanto apenas 4% dos entrevistados possuem tal dispositivo hoje, 65% dos proprietários usam seus dispositivos regularmente, demonstrando uma forte aceitação a esta nova tecnologia.
Assistentes de voz em smartphones estão também se tornando cada vez mais populares, de forma que a tecnologia de inteligência artificial para esses serviços melhorou dramaticamente. Os consumidores mais jovens estão liderando a adoção, com 84% dos jovens entre 14 e 17 anos dizendo que já utilizam esta tecnologia hoje ou estão interessados em fazê-lo.
Os consumidores estão também dispostos a abraçar um vasto leque de potenciais serviços personalizados potencializados pela I.A., com 60% dizendo que estão interessados em assistentes pessoais à saúde, assistentes de viagem inteligentes (59%) e conselheiros de entretenimento (51%).
Preocupação com dados pessoais é difundida
Muitos consumidores permanecem apreensivos quanto à segurança de seus dados pessoais, muitos dos quais estão alojados em seus smartphones ou na nuvem. Quase nove em cada 10 entrevistados (87%) dizem ficar preocupados com a segurança das transações financeiras, tais como compras on-line. Da mesma forma, 89% ficam também apreensivos que empresas ou sistemas que eles não tenham aprovado possam ter acesso às suas informações financeiras.
A notícia encorajadora para fabricantes de smartphones é que os consumidores confiam nos fabricantes de dispositivos para manejo de seus dados pessoais mais do que em provedores de telecomunicações, bancos e serviços de busca. Mais de um terço (37%) disseram confiar em fabricantes de dispositivos, contra 31% no ano anterior. Por outro lado, 36% confiam seus dados às operadoras de telecomunicações – uma queda de 42% em relação à pesquisa anterior – e apenas 13% confiam nos provedores de serviço de busca (valor abaixo dos 23% anteriores).
Demanda por dispositivos conectados estanca
Embora a intenção de compra de smartphones esteja em uma trajetória de crescimento este ano, o mesmo não parece verdadeiro para outros dispositivos conectados. Apenas 14% planejam comprar um wearable fitness e um smartwatch em 2017, percentual praticamente inalterado desde o ano passado, quando estava em 13%.
“A ‘insegurança das coisas’ é um grande desafio da indústria,” acrescentou Sovie. “Existem preocupações generalizadas dos consumidores quanto à privacidade de seus dados pessoais serem roubados ou comprometidos. E em relação ao valor entregue, os preços destes dispositivos conectados continuam muito altos. A dinâmica de mercado para esses dispositivos irá parar ao menos que a indústria consiga superar esses obstáculos. Se isso acontecer, a demanda poderá acelerar rapidamente.”
As conclusões da pesquisa fornecem evidências de que este movimento possa acontecer para dispositivos conectados. Prova disso é que 46% dos entrevistados têm intenção de comprar uma câmera de vigilância para casa conectada dentro dos próximos cinco anos, e apenas 10% planejam fazê-lo neste ano. Além disso, 44% pretendem comprar um monitor fitness wearable nos próximos cinco anos; 12% irão fazê-lo nos próximos 12 mese. Além disso, 42% desejam adquirir um termostato doméstico inteligente nos próximos 5 anos, em comparação com apenas 8% que afirmaram que o fariam ainda em 2016.
Metodologia
Entre outubro e novembro de 2016, a Accenture realizou uma pesquisa on-line com aproximadamente 26.000 consumidores em 26 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, República Checa, França, Alemanha, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Holanda, Polônia, Romênia, Arábia Saudita, Singapura, Eslováquia, África do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos. A amostra em cada país foi representante da população on-line. Idades dos entrevistados variaram de 14 a 55 e acima. A pesquisa e a modelagem de dados relacionados quantificam as percepções dos consumidores de dispositivos digitais, conteúdos e serviços, padrões de compra, preferência e confiança em prestadores de serviços e o futuro de seus estilos de vida conectados.
Sobre a Accenture
A Accenture é uma empresa líder global em serviços profissionais, com ampla atuação e oferta de soluções em estratégia de negócios, consultoria, digital, tecnologia e operações. Combinando experiência ímpar e competências especializadas em mais de 40 indústrias e todas as funções corporativas – e fortalecida pela maior rede de prestação de serviços no mundo – a Accenture trabalha na interseção de negócio e tecnologia para ajudar companhias a melhorar seu desempenho e criar valor sustentável para seus stakeholders. Com aproximadamente 394.000 profissionais atendendo a clientes em mais de 120 países, a Accenture impulsiona a inovação para aprimorar a maneira como o mundo vive e trabalha. Visite www.accenture.com.br .
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