A situação é dramática se não houver a reversão da reoneração da folha de pagamento para software e serviços de TI, adverte o presidente-executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo. As empresas reivindicam o retorno do desconto de 4,5% sobre o faturamento da empresa e tentam recolocar a obrigatoriedade para todos. Essa última medida, caiu em dezembro de 2015, ainda no governo Dilma. Em 2016, com o aumento da alíquota da desoneração da folha – feita no governo Dilma – de 2% para 4,5% – já houve fechamento de 13 mil vagas de postos de trabalho.
“Se essa medida de oneração da folha de pagamento, as empresas vão repassar para os preços, e pode haver a queda da demanda, até porque a crise não passou ainda. E qual será o impacto: o desemprego. Nossas contas mostram que 83 mil postos de trabalho serão fechados nos próximos três anos”, adverte Gallindo.
Mas caso se mantenha a política de contribuição da receita bruta no valor de 4,5%, numa medida conservadora, o setor tem potencial de crescer 6% ao ano. Se esse crescimento acontecer, os postos de empregos serão mantidos e a capacidade contributiva dos empregados vai aumentar e a expectativa é que R$ 2, 7 bilhões entrem nos cofres públicos. Assistam a apresentação do presidente-executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.

 

Convergência Digital, Ana Paula Lobo e Rodrigo dos Santos

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