Em apenas seis dias de operação oficial da liberação das contas inativas do FGTS pela Caixa Econômica Federal foram liberados R$ 4,4 bilhões e houve um atendimento de 3,128 milhões de trabalhadores, o que significa 10% do total da demanda esperada – a liberação de recursos é estimada em R$ 46 bilhões e trabalhadores beneficiados serão 30,6 milhões.
“A TI alterou todos os seus sistemas de suporte e redimensionou a sua capacidade de servidores, mas o grande trabalho foi a nossa capacidade coletiva de planejamento. Todo mundo se envolveu. Do funcionário da agência até o presidente”, revela o vice-presidente de TI da Caixa, José Antonio Eirado Neto, que participou do 2º Seminário Brasscom Políticas Públicas & Negócios, realizado em Brasília.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Eirado Neto diz que um novo ponto de inflexão da TI virá no dia 10 de abril, quando mais trabalhadores serão atendidos. “Os testes estão sendo feitos, os servidores tiveram sua capacidade aumentada. O nosso movimento aumentou 10 vezes em fevereiro. Foi muito além do que se esperava e no primeiro dia tivemos problema, mas rapidamente conseguimos fazer a TI segurar o processo”, diz.
Para o VP de TI, nenhuma instituição financeira do país passou na TI o pico de movimento que a Caixa enfrentou nesse primeiro momento da liberação das contas inativas. “Foi uma prova de fogo”, afirma. Com 120 milhões de contas correntes no banco de dados, a Caixa realiza prova de conceitos com o big data e promete ter uma solução em uso entre setembro e outubro. “Já definimos que negócios e TI terão de andar juntos”. Eirado Neto fala ainda sobre a necessidade de mudança no modelo de compras públicas de TI no governo. Assistam a entrevista.

 

Convergência Digital

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