Estudo realizado pela Brasscom em parceria com a Fundação Telefônica Vivo revela alta demanda por profissionais de entrada e necessidade de fortalecer a formação técnica 

 

São Paulo, agosto de 2025 – O setor brasileiro de tecnologia vive um momento promissor para quem busca uma primeira oportunidade. De acordo com uma pesquisa inédita divulgada nesta quarta-feira (27) pela Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais e Fundação Telefônica Vivo, 82% das empresas do setor planejam aumentar suas equipes nos próximos dois anos — e, dessas, quase metade (46%) pretende direcionar as novas vagas para profissionais juniores, como estagiários, aprendizes e iniciantes de carreira. O estudo, executado pelo Instituto Locomotiva, destaca que o movimento de expansão do mercado de TIC vem acompanhado por um desafio: a dificuldade em encontrar candidatos qualificados para essas posições de entrada. 

O macrossetor TIC, que reúne empresas de hardware, software, serviços em nuvem, BPO, consultorias, estatais, operadoras de telecomunicações e áreas internas de TI em outros setores (TI In House), representa atualmente 6,5% do PIB brasileiro, com produção estimada de R$ 762,4 bilhões em 2024 e crescimento nominal de 9%. Apesar do desempenho robusto, a complexidade em contratar profissionais qualificados para cargos de entrada é recorrente. Entre os principais desafios apontados pelas empresas estão a falta de conhecimento técnico, a inexperiência e a alta competitividade na atração de talentos. 

“O setor de TIC segue como um dos motores da economia digital brasileira, mas enfrenta um descompasso entre a oferta de profissionais e as competências demandadas. Essa pesquisa é essencial para entender as reais necessidades das empresas e orientar políticas públicas, estratégias de educação e programas de empregabilidade”, afirma Roberta Piozzi, diretora de Parcerias e Projetos de Educação da Brasscom. 

 

O estudo identificou ainda que conhecimentos técnicos específicos como computação em nuvem, cibersegurança, inteligência artificial, formação técnica em tecnologia e proficiência em inglês são apontados como os mais valorizados e, ao mesmo tempo, os mais difíceis de serem encontrados entre os candidatos juniores. 

Os dados da pesquisa reforçam a importância da formação técnica de jovens como uma alternativa de acelerar sua entrada no mercado, já que saem da escola com uma especialidade adicional”, explica Lia Glaz, diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo, instituição cuja atuação engloba a Educação Profissional e Tecnológica (EPT). “Para garantir que mais jovens realmente cheguem no mercado mais preparados é essencial que isso faça parte da política pública de educação, de maneira que a formação dos estudantes garanta  a aprendizagem de áreas básicas, como a matemática, incorporando também as competências técnicas e as demandas do mundo do trabalho”, completa. 

A pesquisa conclui que investir na formação de profissionais juniores é essencial não apenas para suprir a demanda crescente do setor, mas também para impulsionar a inclusão produtiva, a inovação e o desenvolvimento sustentável do Brasil.  

Para ter acesso ao estudo completo, basta acessar o site da Brasscom e fazer o download gratuitamente.  

Sobre a Brasscom 

A Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, é uma associação representativa do setor em toda a sua pluralidade: com associados de vários portes, desde pequenas startups até grandes empresas do setor; com empresas nacionais e multinacionais, incluindo multinacionais brasileiras que se expandiram pelo mundo e multinacionais de outros países instaladas no Brasil. Essa pluralidade permite à Brasscom contribuir para o debate democrático com uma visão ampla e diversa sobre cada tema em questão.  

Atualmente, a associação conta com mais de 90 empresas associadas, com diferentes modelos de negócios. Entre as várias responsabilidades da Brasscom, está a garantia de que informações essenciais sobre temas pertinentes à TIC, que contribuem para o desenvolvimento tecnológico econômico e social do Brasil, cheguem de maneira adequada e abrangente ao público. 

Informações à imprensa | Máquina   

Contato: imprensabrasscom@maquinacohnwolfe.com
Mariana Pastore – mariana.pastore@maquinacohnwolfe.com
Beatriz Cunha – beatriz.cunha@maquinacohnwolfe.com  

Sobre a Fundação Telefônica Vivo 

Há mais de 25 anos no Brasil, a Fundação Telefônica Vivo integra o pilar social do conceito de ESG da Vivo. Atuamos em prol da educação pública, contribuindo especialmente com o desenvolvimento de competências digitais de educadores e estudantes. Nosso foco concentra-se em apoiar secretarias de educação na ampliação de políticas e programas de adoção qualificada de tecnologia nos Ensinos Fundamental e Médio. 

Para isso, oferecemos formações continuadas, com ênfase em tecnologia e matemática, para educadores dos anos iniciais. Além disso, contribuímos para a ampliação da educação profissional na área de tecnologia na rede pública, colaborando com a empregabilidade de estudantes do ensino médio técnico. 

Participamos de movimentos e coalizões que discutem e impulsionam estratégias e agendas sistêmicas junto ao poder público, visando à inclusão de tecnologias digitais na educação. A equidade racial é um tema transversal em todas as nossas ações e projetos. 

Promovemos ainda, o Voluntariado Corporativo, iniciativa que sensibiliza e engaja os colaboradores da Vivo em ações que geram impacto social, nos formatos presencial e digital. 

Informações à imprensa 

Rhaissa Reskrhaissa.resk@telefonica.com  

Agência Fato Relevante imprensavivo@agenciafr.com.br  

Insira seu nome e e-mail para visualização dos downloads