Iniciativa, que começa a ser implementada nesta quinta-feira (8), beneficia, primeiramente, João Pessoa (PB), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). Para o secretário de Política de Informática do MCTIC, domínio próprio permite a identificação do empreendimento com sua localização física e reforça a identidade local.
João Pessoa (PB), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) são as primeiras cidades brasileiras a contar com o próprio domínio “.br” para sites locais na internet. O “jampa.br”, da capital da Paraíba, passa a valer a partir do meio-dia desta quinta-feira (8). Em seguida, será a vez de “floripa.br”, a partir da segunda-feira (12), e “poa.br”, na próxima quarta-feira (14).
A novidade foi anunciada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), responsável, entre outras atribuições, pelo registro de domínios “.br”. Para definir a denominação personalizada dos endereços, o NIC.br deu início a uma campanha de votação, em maio deste ano, para que cidades com mais de 500 mil habitantes escolhessem o próprio domínio.
“O NIC, braço operacional do CGI [Comitê Gestor da Internet], que é coordenado pelo MCTIC, iniciou nesta semana os testes da regionalização dos domínios na internet brasileira, o que permitirá o registro relacionado a cidades onde as empresas ou instituições estejam instaladas. Essa iniciativa permite a identificação do empreendimento com sua localização física e reforça a identidade local”, afirmou o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Maximiliano Martinhão.
Em todo o país, outros 43 municípios estão participando da iniciativa e mais de 5 mil sugestões foram enviadas ao NIC.br. A votação pode ser feita e acompanhada nesta página (cidades.registro.nic.br).
O NIC.br é uma entidade civil, de direito privado e sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasi (CGI.br). O CGI.br é responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da internet no país. O comitê é composto por 21 integrantes, sendo 11 representantes eleitos pela sociedade civil, nove representantes de órgãos de governo e um representante de notório saber em assuntos de internet.
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