Uma das iniciativas da Brasscom- Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação para o combate ao impacto da pandemia de Covid-19 no setor de TIC é o programa Cesta Básica Digital, tocado por um comitê de crise da entidade. A ideia é massificar o acesso à Internet e aos dispositivos na camada de menor poder aquisitivo do Brasil.
“Nem todo mundo tem micro e Internet em casa. Aulas online não são uma realidade para todo o Brasil e podemos mudar isso com uma iniciativa conjunta do setor privado e público. A desigualdade digital não pode ser ampliada pela Covid-19”, disse o fundador da TOTVS, Laércio Cosentino, em live sobre o tema educação e ações contra a Covid-19, realizada pela Brasscom, na semana passada.
Os recursos seriam combinados entre o setor privado e público, mas Cosentino diz que em um momento onde o governo flexibiliza para diferentes setores, é necessário sentar à mesa e negociar a transferência de recursos de fundos como o Fust e Funttel, contigenciados para o superávit primário, além de redução de imposto para celulares, PCs e datacenters como forma de viabilizar um plano de Estado para a inclusão digital e social.
“Já estamos negociando com o governo e conversando com o ministério da Economia. A Cesta básica digital se mostra ainda mais necessária a partir das ações do Auxílio Emergencial. As plataformas de ensino digital chegaram aos mais abastados. Elas têm de chegar para todos. Há um hiato enorme na formação educacional brasileira. As ferramentas existem para mudar e podemos fazer, mas temos de unir esforços”, acrescentou o presidente-executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.
Fonte: Convergência Digital
https://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=53548&sid=5