Segurança da Informação e Segurança Cibernética têm de estar no currículo das escolas e o Governo negocia com o Ministério da Educação, uma maneira de inserir a matéria na grade curricular. A posição foi defendida pelo Coordenador Geral do Núcleo de Credenciamento de Segurança da Casa Militar da Presidência da República, João Rufino Sales, que participou nesta quinta-feira, 31/03, do Seminário Políticas Públicas & Negócios, realizado pela Brasscom, em Brasília.
“Estamos formando profissionais – mais de 1000 já foram treinados – mas não temos fôlego para gerar tantos qualificados como podemos ter com segurança como matéria curricular. E a sociedade conectada exige esse tipo de atuação”, colocou Rufino Sales. “Não adianta fazer cursinhos para funcionários públicos. Cobrimos uma necessidade, mas não resolvemos o problema”, acrescenta o especialista da Casa Militar da Presidência da República.
Ainda de acordo com Rufino Sales, a segurança só vai atingir um patamar necessário a partir da mitigação do risco. “Tecnologia não é o único ponto importante da Segurança da Informação. Ela é importante. Mas não é única. É preciso capacitação e mudança de processo. Sem isso, não há segurança”, completou.
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