O processo de compras públicas no Brasil nasceu de uma história de traumas com contratações e, por isso, tem a desconfiança como princípio básico. Mas para o secretário de fiscalização de governança de TI do Tribunal de Contas da União, Daniel Jezini Netto, mesmo com as regras atuais há espaço para um desempenho mais ágil dos gestores.
“O processo de compras brasileiro vem de um contexto baseado na desconfiança, de um certo trauma. Nosso processo é um tanto amarrado e é uma experiência de compras que não tem paralelo nos países desenvolvidos, onde há mais liberdade. Essas amarrações causa nos gestores uma percepção de risco elevado, eles têm medo de fazer contratações”, avalia o secretário de governança de TI, que participou do seminário Brasscom sobre políticas públicas e negócios.
Ele acredita, porém, que a legislação permite maior agilidade nos processos – que chegam a durar ano e meio. “Hoje a lei não é ruim. Sim, precisa de amadurecimento, Mas há muita oportunidade para melhorar o processo de contratação. Começa no planejamento. Quando o planejamento é melhor, a contratação fica melhor. E poderia ser encurtado mesmo com as previsões que a gente tem hoje.” Assista a entrevista de Daniel Jezini Netto.
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