A análise de dados torna-se mais essencial a cada dia, um movimento que será reforçado pela tendência já em franca evolução de políticas de dados abertos. O potencial de geração de novas oportunidades e ideias inovadoras com a possibilidade de acesso a dados, ainda restritos quando não digitalizados, é imensa.
“Como disse o criador da web, Tim Berners-Lee, o que a web foi nos últimos 20 anos, os dados abertos serão nos próximos 20”, afirma Adriano Amaral, da Oracle, que participou do seminário Brasscom de Políticas Públicas & Negócios, realizado nos dias 30 e 31 de março.
Segundo ele, as projeções apontam para “13 trilhões de dólares em 5 anos só libertando os dados, com as inovações que surgem a partir daí, a partir do governo como plataforma, por exemplo”.
Ele sustenta, porém, que o Brasil associou em demasia o debate sobre dados abertos com a questão da transparência, mas o universo de possibilidades é maior. “O governo não vai dar vazão a todas as demandas. A forma como o governo tem conduzido e induzido soluções precisa ser repensada”, afirma.

 

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