Em nota divulgada nesta quarta-feira, 12/4, a Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel) apoia o posicionamento manifestado pelo setor de Tecnologia da Informação sobre o impacto negativo da reoneração da folha de pagamento, que volta a ser o tributo pago e não mais a alíquota sobre o faturamento.
O governo, como se viu, decidiu acabar com a medida, em que pese o desemprego acima de 13%, e crescendo. No manifesto conjunto das quatro principais entidades representativas da TI no país, Abes, Assespro, Brasscom e Fenainfo, o destaque foi para a aparente incompreensão da equipe econômica com a dinâmica criada pela medida.
“Em um momento histórico de grave crise econômica com impacto dramático no aumento do número de desempregados, a mera cogitação de aumento de onerosidade tributária sobre o custo do trabalho deveria arrepiar os responsáveis por conceber políticas públicas. A interação entre política tributária e mercado de trabalho é complexa e, aparentemente, pouco entendida ou simplesmente desprezada”, diz o manifesto.
“A Febratel apoia esse posicionamento e o complementa afirmando que tais mudanças afetarão negativamente toda a cadeia de valor da prestação de serviços de telecomunicações, da indústria aos ‘call centers’, pois as soluções com tecnologia da informação são a ela essenciais. Essa reoneração, somada à já insuportável carga tributária incidente sobre o serviço essencial das telecomunicações, penalizará ainda mais seus usuários.”
Fonte: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&from_info_index=1&infoid=44970&sid=16
Convergência Digital