Há pouca informação sobre o escopo da reforma do PIS/Cofins que o governo Temer quer aprovar ainda neste primeiro semestre e o setor de TIC possui preocupações com as mudanças que podem vir, salienta o presidente-executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.
“Quando se transforma um regime cumulativo que não é ideal e o transforma para um regime não cumulativo e diz que haverá uma equalização com outros setores, preocupa. A indústria está com uma alíquota de 9,25%, quando a do setor é de 3,25%. Se for feita a equalização simples, haverá um incremento imenso no imposto”, acrescenta o executivo.
Ao participar do 2º Seminário Brasscom,o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Facundo de Almeida Jr., garantiu que a mudança do PIS/Cofins ainda está em elaboração e que será debatida com todos os atores econômicos do país.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, nesta quarta-feira, 15/03, Sergio Paulo Gallindo, conclama o debate e observa: o governo deve reconhecer que para o setor de serviços, indo muito além de TI e Telecom, e para o comércio, a matéria prima essencial é a mão de obra.
“Se houver uma mudança que se pense em aumento simples, o grande risco é o desemprego. O grande desafio hoje do Brasil é a geração de empregos qualificados, da era de conhecimento, de alta renda, que são os que dinamizam o mercado dentro do país”, adverte o presidente-executivo da Brasscom. Assistam a entrevista.
Convergência Digital