A Tecnologia da Informação é um mercado inquieto, inconformado com o passado e que trabalha diariamente com a inovação e a regulamentação da profissão não vai atender a essas perspectivas, afirmou o presidente-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – Brasscom, Sérgio Paulo Gallindo.
“A regulamentação da profissão de TI não vai resolver nenhum problema que a categoria profissional deseja”, reforça o executivo. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Sérgio Paulo Gallindo, pondera que as Convenções Trabalhistas são instrumentos legítimos e que precisam ser valorizados. “Eles regulamentam a relação entre patrões e empregados. Eles ditam a regra do trabalho. Na prática, eles precisam ser melhores explorados e mais valorizados dentro do ambiente jurídico brasileiro”.
Gallindo diz ainda que a entidade não defende a autorregulamentação, mas, sim, o que define como a autoconformidade, ou a boa prática nas relações laborais. “São as empresas e os trabalhadores assumindo um compromisso que já existe”, ressalta. Ainda para o executivo, na era do Conhecimento, os profissionais exigem a meritocracia. “Fica claro que o arcabouço trabalhista precisa evoluir”, acrescenta.
O presidente-executivo da Brasscom participou do Seminário da Regulamentação da Profissão de TI, organizado pelo Sindpd/SP, e saiu entusiasmado com a possibilidade do diálogo. “Houve uma grande maturidade em se debater questões que não são convergentes”. Assistam a entrevista com o presidente-executivo da Brasscom, Sérgio Paulo Gallindo.
Convergência Digital