Saiba quais cursos estão disponíveis e entenda como a inteligência artificial deve impactar a economia brasileira nos próximos anos
por Vinícius de Oliveira 21 de maio de 2019
Lidar com um mundo cada vez mais digitalizado, em que sistemas de computador passam a desempenhar tarefas que todos presumiam ser atividades tipicamente humanas demanda o desenvolvimento de novas habilidades. Não que o cenário que temos adiante será o do domínio da máquina sobre humanos, como nos filmes “2001: Uma Odisseia no Espaço” e “Exterminador do Futuro”, mas novos desafios já podem ser vistos no horizonte. O desaparecimento de algumas atividades é inevitável, mas igualmente importante é estar atento às novas oportunidades que vão surgir em áreas ligadas à tecnologia.
Neste cenário, esforços estão sendo feitos em diversas frentes. Na última sexta-feira, a Microsoft anunciou o lançamento de uma nova plataforma de ensino, AcademIA, que disponibilizará 12 módulos gratuitos sobre inteligência artificial, que parte da introdução básica à tecnologia, sua linguagem de programação e aplicações. Para ganhar capilaridade, a iniciativa conta com o apoio de instituições que levarão os cursos até profissionais e estudantes, tais como Recode, IOS (Instituto de Oportunidade Social), Instituto Gerando Falcões, The Trust for The Americas, Eidos e ATN (Associação Telecentro de Informação e Negócios).
Para que se tenha uma ideia da urgência, um relatório da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) calcula que atualmente no mercado existam mais de 845 mil empregos no setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Mesmo em um cenário de crise, é esperado que a demanda profissionais tende a aumentar a tal ponto que, até 2024, são necessários 70 mil na área de TI por ano para uma oferta de apenas 46 mil formandos por ano.
“Desde a primeira Revolução Industrial, o trabalho sempre envolveu a manufatura. Habilidades como colaboração e criatividade não eram necessárias e, em muitos casos, sequer permitidas. Em uma economia cada vez mais digital, globalizada e disruptiva em relação a como produzimos e negociamos mercadorias, projetos são apresentados por times com diferentes perspectivas. Isso traz enormes implicações sobre como organizamos os sistemas educacionais e é preciso reconhecer que a educação hoje é mais vital do que nunca para o futuro do Brasil”, disse Anthony Salcito, vice-presidente global de educação da Microsoft.
Efeitos da inteligência artificial na economia
Para entender a dimensão dessas mudanças em diferentes setores da economia, a Microsoft encomendou uma pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Projetos. De acordo com o levantamento, a população menos qualificada tende a sofrer mais os efeitos da maior utilização de IA. Os dados indicam uma demanda por profissionais mais qualificados que, consequentemente, receberão os maiores salários. Contudo, o levantamento aponta que haverá um aumento da produtividade e maior bem-estar para a sociedade no futuro.
A pesquisa investigou o impacto da introdução da inteligência artificial em mercados-chave no Brasil – Agricultura e Pecuária, Transporte e Comunicação, Óleo e Gás e Setor Público (administração pública; defesa; saúde (privada/pública); e educação (privada/pública)) – que, conforme as contas nacionais do IBGE (2016), juntos representam 36,4% do PIB do País. O estudo revelou que a adoção da tecnologia nestes setores pode impulsionar a taxa de crescimento do PIB em até 6,43% no acumulado de 15 anos.
Por outro lado, é possível prever que a desigualdade na economia tende a aumentar. Em um país que acaba de atingir o maior patamar já registrado de desigualdade de renda, o estudo prevê maiores diferenças de ganhos entre indivíduos, principalmente, devido aos impactos sobre o mercado de trabalho; entre setores econômicos, devido aos diferentes ganhos de produtividade obtidos; e entre fatores de produção, com o capital respondendo por uma fração maior da renda gerada quando comparado ao trabalho.
Sobre o curso de inteligência artificial
O curso de Inteligência Artificial contempla 12 módulos, sendo eles: “Introdução à Inteligência Artificial”, “Introdução a Python para Ciência de Dados” – ambos disponíveis em português –, além de “Matemática Essencial para Machine Learning: Edição Python”, “Leis e Ética para Dados e Analytics”, “Métodos de Pesquisa para Ciência de Dados: Edição Python”, “Princípios de Machine Learning: Edição Python”, “Explicações sobre Deep Learning”, “Explicações sobre Reinforcement Learning”, “Processamento de Linguagem Natural (NPL)”, “Sistemas de Reconhecimento de Voz”, “Visão computacional e Análise de Imagens” e “Microsoft Professional Capstone: Inteligência Artificial”.
Neste cenário, esforços estão sendo feitos em diversas frentes. Na última sexta-feira, a Microsoft anunciou o lançamento de uma nova plataforma de ensino, AcademIA, que disponibilizará 12 módulos gratuitos sobre inteligência artificial, que parte da introdução básica à tecnologia, sua linguagem de programação e aplicações. Para ganhar capilaridade, a iniciativa conta com o apoio de instituições que levarão os cursos até profissionais e estudantes, tais como Recode, IOS (Instituto de Oportunidade Social), Instituto Gerando Falcões, The Trust for The Americas, Eidos e ATN (Associação Telecentro de Informação e Negócios).
Para que se tenha uma ideia da urgência, um relatório da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) calcula que atualmente no mercado existam mais de 845 mil empregos no setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Mesmo em um cenário de crise, é esperado que a demanda profissionais tende a aumentar a tal ponto que, até 2024, são necessários 70 mil na área de TI por ano para uma oferta de apenas 46 mil formandos por ano.
“Desde a primeira Revolução Industrial, o trabalho sempre envolveu a manufatura. Habilidades como colaboração e criatividade não eram necessárias e, em muitos casos, sequer permitidas. Em uma economia cada vez mais digital, globalizada e disruptiva em relação a como produzimos e negociamos mercadorias, projetos são apresentados por times com diferentes perspectivas. Isso traz enormes implicações sobre como organizamos os sistemas educacionais e é preciso reconhecer que a educação hoje é mais vital do que nunca para o futuro do Brasil”, disse Anthony Salcito, vice-presidente global de educação da Microsoft.
Efeitos da inteligência artificial na economia
Para entender a dimensão dessas mudanças em diferentes setores da economia, a Microsoft encomendou uma pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Projetos. De acordo com o levantamento, a população menos qualificada tende a sofrer mais os efeitos da maior utilização de IA. Os dados indicam uma demanda por profissionais mais qualificados que, consequentemente, receberão os maiores salários. Contudo, o levantamento aponta que haverá um aumento da produtividade e maior bem-estar para a sociedade no futuro.
A pesquisa investigou o impacto da introdução da inteligência artificial em mercados-chave no Brasil – Agricultura e Pecuária, Transporte e Comunicação, Óleo e Gás e Setor Público (administração pública; defesa; saúde (privada/pública); e educação (privada/pública)) – que, conforme as contas nacionais do IBGE (2016), juntos representam 36,4% do PIB do País. O estudo revelou que a adoção da tecnologia nestes setores pode impulsionar a taxa de crescimento do PIB em até 6,43% no acumulado de 15 anos.
Por outro lado, é possível prever que a desigualdade na economia tende a aumentar. Em um país que acaba de atingir o maior patamar já registrado de desigualdade de renda, o estudo prevê maiores diferenças de ganhos entre indivíduos, principalmente, devido aos impactos sobre o mercado de trabalho; entre setores econômicos, devido aos diferentes ganhos de produtividade obtidos; e entre fatores de produção, com o capital respondendo por uma fração maior da renda gerada quando comparado ao trabalho.
Sobre o curso de inteligência artificial
O curso de Inteligência Artificial contempla 12 módulos, sendo eles: “Introdução à Inteligência Artificial”, “Introdução a Python para Ciência de Dados” – ambos disponíveis em português –, além de “Matemática Essencial para Machine Learning: Edição Python”, “Leis e Ética para Dados e Analytics”, “Métodos de Pesquisa para Ciência de Dados: Edição Python”, “Princípios de Machine Learning: Edição Python”, “Explicações sobre Deep Learning”, “Explicações sobre Reinforcement Learning”, “Processamento de Linguagem Natural (NPL)”, “Sistemas de Reconhecimento de Voz”, “Visão computacional e Análise de Imagens” e “Microsoft Professional Capstone: Inteligência Artificial”.
Fonte: http://porvir.org/microsoft-lanca-plataforma-de-cursos-gratuitos-de-inteligencia-artificial/
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13.11.2024