A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – não vai virar uma empresa de TI como muitos do setor questionam, mas precisa incorporar a economia digital em favor do desenvolvimento, pontua o presidente da instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Cléber Soares. Segundo ele, a tecnologia que permite a aplicativos monitorarem e gerenciarem à distancia máquinas e rebanhos ainda não está disponível para todos no agronegócio nacional.
“Temos de alface a zebu, então esse é um desafio de todos os atores da agropecuária. Muitos elementos da agricultura moderna já usam a tecnologia digital. Aplicativos à distancia conseguem gerenciar o desempenho do rebanho, de uma máquina agrícola. Mas isso não está ainda no Brasil inteiro. O que também representa uma oportunidade”, destacou durante o 3º Seminário Brasscom Políticas Públicas & Negócios, realizado nos dias 14 e 15 de março, em Brasília.
“Não vamos virar uma empresa de TI, apesar do desenvolvimento de tecnologias ligadas a ativos de TI, como software, hardware, sensores, aplicativos móveis. Mas é fundamental trazer a economia digital para dentro de seus processos produtivos, para que isso otimize desde um simples insumo até levar sensores para o campo”, diz Soares. Acompanhe a entrevista com o presidente da Embrapa.