TESTE2 Há vagas: Mercado de TI encontra dificuldades para contratar profissionais - Brasscom

Samantha Fukuyoshi

Dados apontam que até 2024, o mercado de tecnologia precisará de cerca de 70 mil profissionais por ano. Em Goiânia, empresa de TI Memora Processos Inovadores abre mais de 73 novos postos de trabalho

O mercado de trabalho passa por turbulências para se recuperar em meio ao cenário de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Após uma sequência de resultados negativos de março a junho deste ano, em agosto, o saldo foi de 249.388 vagas de trabalho formal foram gerados no Brasil, resultado decorrente de 1,2 milhões de admissões e 990 mil desligamentos.
Este é o segundo mês consecutivo de recuperação, entretanto, o saldo ainda é negativo no acumulado do ano. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (30/09). De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged, no acumulado de 2020, registrou-se saldo de -849.387, resultado da diferença entre  9,1 milhões de admissões e 10,03 desligamentos. O salário médio de admissões foi de R$1.725,62 e o estoque (quantidade de vínculos celetistas ativos) foi de 37,9 mil – variação de 0,66% em relação a julho.
Em Goiás, no período,  foram feitas 42.022 admissões e 34.306 desligamentos resultando em um saldo de 7.716 e variação de 0,63%.

Se por um lado, a retomada do emprego parece tímida para vários segmentos, por outro, no levantamento apresentado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – Brasscom – apontam que até 2024, o mercado de TI brasileiro precisará de cerca de 70 mil novos profissionais por ano.
A pesquisa indica que mesmo no cenário atual, as vagas de emprego para TI registraram aumento de 1,18% o que representa 14 mil novos postos de trabalho. O segmento representa uma fatia de mais de 1,5 milhão de vagas, cerca de 6,8% do PIB brasileiro e do montante de R$494 milhões/ano. Além disso, há perspectivas de investimentos positivas de R$466 milhões até 2023.
Se os números demonstram o crescimento do setor, há um cenário que preocupa as empresas que estão contratando: a  falta de qualificação. “Há um aquecimento do mercado de trabalho em TI frente ao surgimento de novas tecnologias, opções por trabalho remoto, rompimento de fronteiras de contratação (busca por profissionais em outros “mercados”) e regiões com falta de profissionais qualificados.”, explica o CEO da Memora, Marcos Paiva.
No primeiro semestre de 2020, a empresa aferiu 41% de crescimento nas contratações se comparado ao ano anterior.  Além disso, está com processo seletivo para mais de 73 vagas abertas em Goiânia e outras 16 em Rondônia. “A pandemia exigiu resposta rápida e a tecnologia foi uma grande aliada. Estamos otimistas que a partir de outubro haverá um crescimento ainda mais significativo no segmento de TIC.”, explica o presidente.
A empresa, especializada em gestão de processos com foco na experiência do cliente, está em franca expansão pelo País. Atualmente, a Memora conta com filiais em 5 estados brasileiros: Distrito Federal, Goiás, Ceará, Rondônia, Porto Velho e uma na Europa em Portugal.
O novo “normal” e os profissionais

A tecnologia virou a tendência do momento, tanto entre empresas de pequeno ou grande porte à organizações governamentais. Assim, o novo profissional que o mercado de TI busca são: multidisciplinares, capazes de se adaptar aos desafios relativos à inovação, de diagnosticar e resolver problemas de forma assertiva, de se adaptar a novas plataformas de trabalho e com ganhos de produtividade em qualquer lugar.
“Com a pandemia, priorizaram-se formas mais flexíveis de trabalho (remoto ou híbrido – presencial/remoto), pessoas e organizações precisaram se adaptar de forma brusca. Houve aquecimento do mercado frente ao momento, ao surgimento de novas tecnologias de trabalho. Surgiu grande demanda por opções de trabalho remoto, há um rompimento de fronteiras físicas de contratação (busca de profissionais em outras cidades). Estamos vivenciando uma nova era”, defende Paiva.
Entre os novos contratados da Memora está o gerente de projetos, Sérgio Muniz, de 33 anos. Ele foi contratado a cerca de dois meses para atender o projeto da empresa em Rondônia, mesmo morando atualmente no Maranhão. “Eu já atuo na área de Tecnologia da Informação há 15 anos e na função de gerente de projetos a cerca de 8.Estou trabalhando na modalidade home office.”, explica.
Há vagas
Os detalhes sobre cada uma das vagas presenciais estão disponíveis nos canais oficiais da Memora, no site e no LinkedIn. A faixa salarial para as vagas podem variar de R$2,5 mil a R$11 mil, conforme experiência e certificações exigidas. Entre as oportunidades disponíveis estão: Desenvolvedor Java, Analista de Processos, Arquiteto de Software, Analistas de Testes. Entre os requisitos básicos para todas as vagas, estão: Curso Superior Completo em área de Tecnologia da Informação.
 
Fonte: Patricia Finotti
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