TESTE2 Controles de qualidade de software devem migrar para soluções inteligentes, aponta estudo World Quality Report, da Capgemini - Brasscom

Relatório mostra que 99% das equipes de testes destacam os desafios para a adoção de metodologias ágeis e DevOps, e apenas 16% estão efetivamente utilizando soluções inteligentes de testes. No entanto, os budgets de controle de qualidade devem crescer e representar 32% do orçamento de TI até 2020 

 Paris, 5 de outubro de 2017 – A  Capgemini, um dos líderes globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, e a Sogeti, sua subsidiária de serviços de tecnologia e engenharia, anunciam o lançamento do World Quality Report 2017, 9a edição do estudo publicado em conjunto com a Micro Focus. O relatório deste ano analisou a qualidade das aplicações e práticas de testes em diversos setores[1], e em um total de 32 países. O relatório revela como as equipes de testes têm enfrentado desafios em duas principais frentes: a redução significativa dos orçamentos anuais de testes e a contínua migração para o modelo de agile development (desenvolvimento ágil) e abordagens como o DevOps. A pesquisa também mostra uma falta de maturidade na adoção de testes inteligentes, com apenas 16% dos entrevistados afirmando utilizar tais tecnologias em todo o seu potencial.

Os orçamentos de testes diminuíram, mas a expectativa é crescer novamente

Neste ano, o World Quality Report identificou, pela segunda vez consecutiva, uma diminuição nos orçamentos de TI na proporção alocada para controle de qualidade (Quality Assurance – QA) e testes. Caindo dos 35% em 2015 para 31% ano passado e chegando aos 26% neste ano, uma redução que reflete uma alteração significativa tanto de recursos humanos como hardware e infraestrutura – que agora representam 46% do orçamento de testes.

Apesar da queda nos orçamentos, o relatório prevê aumento na demanda para testes em aplicações móveis e de Internet das Coisas (Internet of Things ou IOT), fazendo com que os budgets subam para 32% até 2020. Os percentuais dedicados a testes também variam enormemente entre as organizações: de algo abaixo dos 10% até patamares superiores aos 50% nos orçamentos de TI. Ao migrar para soluções automatizadas de testes inteligentes em seus portfólios de desenvolvimento, as organizações poderão planejar melhor e ampliar a eficiência de seus orçamentos. 

Novos modelos emergem: ágil e DevOps

O crescimento das metodologias de desenvolvimento, como a ágil e o DevOps, está desafiando a estrutura tradicional dos profissionais de QA e testes. Em resposta a este fenômeno, as organizações estão mudando as equipes dos Centros de Excelência de Testes, passando a incorporá-las aos departamentos de desenvolvimento em busca de maior flexibilidade. No entanto, 99% dos entrevistados afirmaram encontrar complicações ao executar testes em metodologias ágeis, com 46% deles citando a falta de dados e ambientes instáveis como seus maiores obstáculos. Um novo modelo está emergindo, no qual os Centros de Excelência de Testes passam a fornecer orientação unificada e tomadas de decisões em relação às ferramentas e plataformas.

Tecnologias de testes inteligentes estão sendo subexploradas

Para enfrentar esses desafios, as organizações estão se voltando para a automação de testes inteligentes, como forma de atender à demanda por aplicações mais ágeis e cenários de TI cada vez mais complexos. A automação efetiva ajuda a garantir a qualidade, ao mesmo tempo em que libera recursos da equipe de testes para o trabalho de desenvolvimento. No entanto, apesar do ROI tangível, como na redução do time to market de aplicações, apenas 16% dos entrevistados estão efetivamente utilizando a automação. Entre os principais desafios, que têm travado 50% das organizações participantes da pesquisa, está o crescimento exponencial dos conjuntos de dados, aplicações de TI fluídas e futuras regulamentações, tais como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (ou GDPR na sigla em inglês).

Hans van Waayenburg, membro do Comitê Executivo do Grupo Capgemini e líder da Sogeti, explicou: “O World Quality Report deste ano demonstra que as equipes de testes estão mais maduras, porém elas enfrentam novos desafios com a migração para aplicações ágeis. A transformação digital oferece uma grande oportunidade de crescimento, no entanto, as organizações devem ser proativas na quebra de silos entre as áreas de negócios, de desenvolvimento, qualidade e operações, baseando-se em metodologias ágeis e o DevOps para se concentrar no valor do cliente e na relevância para o negócio. Para manter a vantagem competitiva, as organizações de controle de qualidade devem se voltar para a automação do ecossistema de testes, análise preditiva e para a inteligência orientada por controle de qualidade e testes, para alcançar, assim, melhores resultados de negócios”. 

Raffi Margaliot, vice-presidente sênior e gerente geral de Application Delivery Management da Micro Focus, afirmou: “Estamos orgulhosos por lançar o World Quality Report 2017, como forma de ajudar os líderes de TI e de entrega de aplicações de todo o mundo a entenderem e se planejarem para enfrentar as disrupções do desenvolvimento ágil, DevOps e da transformação digital. Com nossos clientes testemunhando diariamente a confluência dessas megatendências, o relatório se torna ainda mais relevante para os decisores de negócios. Assim como mostra o nosso comprometimento de partilhar com nossos clientes das suas jornadas de transformação futuras”.

Metodologia de pesquisa do World Quality Report:

O World Quality Report, que nesse ano contou com a participação de1.660 respondentes de 32 países, é o único estudo que analisa globalmente a qualidade das aplicações e as tendências de testes, sendo realizado anualmente desde 2009. Agora, em sua 9ª edição, o relatório de 2017 adotou a metodologia de coleta de dados por meio de entrevistas telefônicas, auxiliadas por computador. Com base na análise de entrevistas concedidas por profissionais de seis grupos: CIOs, vice-presidentes de Aplicações, diretores de TI, gerentes de QA e Testes, CDOs/CMOs e CTOs/líderes de produtos, o relatório analisou informações fornecidas por executivos de todo o mundo, por meio de entrevistas quantitativas, seguidas de profundas discussões qualitativas. 

Informações adicionais:

Para baixar a edição complete do World Quality Report 2017, acesse www.worldqualityreport.com

 Sobre a Capgemini e a Sogeti

Com mais de 190 mil profissionais, a Capgemini está presente em mais de 40 países e celebra seu 50º aniversário em 2017. Um dos líderes globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, o Grupo reportou em 2016 receita de 12,5 bilhões de euros. Em conjunto com seus clientes, a Capgemini cria e entrega soluções de negócios, de tecnologia e digitais, que atendem às suas necessidades, permitindo que conquistem inovação e competitividade. Como uma empresa essencialmente multicultural, a Capgemini desenvolveu seu modo próprio de trabalhar, o Collaborative Business ExperienceTM, com base no Rightshore®, seu modelo de entrega mundial. Saiba mais sobre nós: www.br.capgemini.com. Conecte-se à Capgemini no Brasil pelo Twitter, Facebook e LinkedIn.

A Sogeti é uma provedora líder em testes de tecnologia e software, especializada em Serviços de Aplicações, Infraestrutura e Engenharia. A Sogeti oferece soluções de ponta em Testing, Business Intelligence e Analytics, além de Mobile, Cloud e Cyber Security, combinando metodologias de nível mundial e seu modelo de entrega global, o Rightshore®. A Sogeti reúne mais de 25 mil profissionais em 15 países e tem uma forte presença local em mais de 100 localidades na Europa, Estados Unidos e na Índia. A Sogeti é uma subsidiária integral da Cap Gemini S.A., listada na Bolsa de Valores de Paris. Saiba mais sobre nós em www.sogeti.com. Siga-nos no Twitter: @sogeti

*Rightshore® é uma marca registrada da Capgemini

[1] Sector focus – Automotive, Financial Services, Energy & Utilities,  Consumer Products and Retail, High Tech, Healthcare & Life Sciences, Telecom and Public Sector